Maternidade em Ilhéus capacita pessoal para melhorar atendimento

Medida atende requisitos da Rede Cegonha
Ilustração

A Maternidade Santa Helena (Santa Casa de Misericórdia de Ilhéus), em parceria com a Secretaria de Saúde Municipal (Sesau), realizou no final de outubro, uma capacitação de pessoal para a melhora da assistência materno-infantil, atendendo iniciativa do Programa Rede Cegonha, lançado em 2011 pelo Ministério da Saúde. Para isso, foi contratada a enfermeira obstetra Gertudes Coelho, pós-graduada pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), que capacitou a equipe para a humanização do parto com aulas práticas e teóricas sobre o partograma e sobre os métodos não farmacológicos para alívio da dor durante o trabalho de parto.

A psicólogo Eleonora de Moraes diz que a humanização do parto é um processo e não um produto “que nos é entregue pronto, e é para melhorar este processo que a maternidade vem trabalhando nos últimos meses, oferecendo uma fundamental capacitação para sua equipe, que se refletirá no oferecimento de melhor atenção e qualidade de saúde para mulheres e crianças”, afirmou. Ressaltou ainda a presença da obstetra Gertudes Coelho, que foi a preceptora da residência obstetrícia da UFBA e que atualmente atua no Centro de Parto Normal da Mansão do Caminho, em Salvador.

 Rede - A Rede Cegonha é uma estratégia inovadora do Ministério da Saúde com o objetivo de implementar uma rede de cuidados para assegurar às mulheres o direito ao planejamento reprodutivo e a atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério; e às crianças o direito ao nascimento seguro e ao crescimento e ao desenvolvimento saudáveis.

Na Bahia, a Rede Cegonha vem sendo construída de maneira colaborativa e interfederativa, tendo como grupo condutor: a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), o Conselho Estadual dos Secretários Municipais de Saúde da Bahia (Cosems) e o Ministério da Saúde.

Trata-se de um modelo que garante às mulheres e às crianças uma assistência humanizada e de qualidade, que lhes permite vivenciar a experiência da gravidez, do parto e do nascimento com segurança, dignidade e beleza. Não se pode esquecer jamais que dar à luz não é uma doença ou um processo patológico, mas uma função fisiológica e natural que constitui uma experiência única para a mulher e o (a) parceiro(a) envolvido(a).